O SUSTO DAS FLORES
Só, na vereda entre a terra e o céu;
Nem o fôlego sinto diante da espera.
Sem camuflagem a mistura do fel
Vem contrastando com a primavera.
Onde está o túnel que não o vejo?
Será que por inteiro ele foi abolido?
E a luz que rutila, findou no despejo?
Eu errei o caminho? está tudo perdido?
Será que por inteiro ele foi abolido?
E a luz que rutila, findou no despejo?
Eu errei o caminho? está tudo perdido?
Em esforço gigante entreabro a vista,
Com a alma vejo o que eu mais queria.
As flores se mostram, são muitas, dão a pista:
Alterando a rua, o caminho em um jardim.
Ou será que a florescência não estaria,
Decorando a urgência do retângulo para mim?
Prepara-te, ó Israel,
para encontrares com o teu Deus (Amós 4.12b).
para encontrares com o teu Deus (Amós 4.12b).
© R. Moura – Publicação livre – se indicado o autor.
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