DISSE JESUS: "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. NINGUÉM VEM AO PAI, A NÃO SER POR MIM (João 14.6).

sábado, 3 de maio de 2014

A TEOLOGIA DOS MISTÉRIOS (parte 2). ANTIGOS SEGREDOS REVELADOS - ...enigmas que vamos compreendendo de maneira empírica e por meio dos estudos da “Palavra de Deus”.

ANTIGOS SEGREDOS REVELADOS 

   Apesar do pecado da desobediência cometido no Édem, e a consequente penalização imposta ao primeiro casal, Deus tem um projeto para salvação da humanidade. A essência dessa afirmação é distinguida naquele versículo que delineia implicitamente a redenção por meio de Cristo, e é chamado de “protoevangelho” pelos estudiosos e teólogos.

E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gn 3.15).

   Qualquer pessoa sem preconceitos percebe isso, observando na Bíblia Sagrada algumas afirmativas nos livros proféticos e nos Salmos
Já no Novo Testamento, este plano divino é mais claro, pois, segundo a explicação fornecida pela própria Bíblia, completou-se uma importante fase no tempo de Deus.

Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos (Gl 4.4,5).

     Foi a partir desse marco singular, o nascimento de nosso Salvador Jesus Cristo, que começamos a entender mais abertamente o mistério principal no diagrama de Deus. Embora existam outros mistérios relacionados que vamos compreendendo de maneira empírica e por meio dos estudos da “Palavra de Deus”.

O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos (Cl 1.26).

INTELIGÊNCIA CONTRÁRIA

     Os planos e ações de Deus foram e continuam sendo imitadas pelo inimigo das nossas almas. Sim, ele mente. Ele é sinistro, dissimulado e enganador; constantemente “pirateia” os essenciais desejos do Senhor e tenta levar a confusão, desconfiança e rebelião aos desatentos. A intenção dele é corromper, deturpar e obstruir o plano divino original.
Jesus Cristo, nosso Senhor, exortou os escribas e fariseus porque eles, em nome de um falso cuidado religioso, voluntariamente distanciaram-se dos preceitos divinos. E, devido à dureza dos seus corações, falavam e agiam conforme o espírito do “enganador”. Diante disso, o Mestre identificou a filiação deles e os repreendeu dizendo:

Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira (Jo 8.44). 

MÚSICA E ADVINHAÇÃO

     Desde a antiguidade, pode-se vislumbrar as investidas do inimigo quando pôs em prática as suas operações diabólicas. Como não é possível o extermínio total da humanidade, o objetivo dele era e é, ao menos, causar sérios transtornos e prejuízos aos homens. Por isso, arremedando os mistérios de Deus, ele sempre se apresentou e apresenta ainda, através de seus agentes e seguidores se propondo a adivinhar de diversas maneiras, o passado, o presente e a sorte futura. Entre muitos esoterismos, esse tal, embaralha os números da hora, do dia, mês, e ano do nascimento de alguém levando às conclusões falsas. Isso ele tem feito com personalidades da história como, por exemplo, o pré-socrático Pitágoras no século VI a.C; até, andarilhos insanos, artistas, intelectuais, e, pasmem, “religiosos” em nossos dias.
Essa astúcia é ardilosamente empregada nas músicas que se ouvem por ai. Pois é sabido pelos estudiosos da Bíblia que, antes da rebelião essa “inteligência” foi responsável pela música celestial. (Ez 28.13-15, Is 14.12).

     Aquele querubim, que estava no céu, foi o que caiu; ele surrupiou para si os conhecimentos musicais de lá, e aplica daquilo que não lhe pertence, com ardilosas adulterações que são próprias de um usurpador.
Sutilmente ou mesmo abertamente, esse anjo caído usa a sua inspiração para corromper os habitantes da terra, levando-os a blasfemar das coisas sagradas e das criadas por Deus. Com atraentes melodias e ritmos, falseia a verdade, zomba dos bons costumes e ridiculariza os seguidores de Jesus Cristo, tentando enfraquecê-los.
Estejamos, pois, atentos para distinguirmos os esoterismos – dos números de Deus. E separarmos as músicas profanas – do verdadeiro louvor.


Pr. Renato Moura:
brother.moura@yahoo.com.br


LEIA TAMBÉM

A TEOLOGIA DOS MISTÉRIOS (parte 1) * (Teologia)
O apóstolo Paulo teve a influência de 3 culturas diferentes: grega, judaica e a cristã. Ele nasceu na cidade grega de Tarso...

          Publicado no “JORNAL DO IPIRANGA”.
         Jornal do Setad – Seminário Teológico da Assembleia de Deus –
         Ministério no Ipiranga. Edição Ago/Set 2009

A TEOLOGIA DOS MISTÉRIOS (parte 2) * (Teologia)
ANTIGOS SEGREDOS REVELADOS
...outros mistérios relacionados que vamos compreendendo de maneira empírica e por meio dos estudos da “Palavra de Deus”.

A TEOLOGIA DOS MISTÉRIOS (parte 3) * (Teologia)
OS NÚMEROS DA BÍBLIA
Cada letra possui um valor numérico nos dois idiomas. Então, cada palavra, cada frase, cada pensamento, além do significado original, pode ser pesado e avaliado pelo conteúdo numérico.
 
          Publicado no Jornal “DIVULGADOR DA VERDADE”.
         Órgão Oficial da Igreja Assembleia de Deus – Ministério no Ipiranga.
         Edição número 02 - Ano 46 – Novembro e Dezembro de 2011.



sexta-feira, 2 de maio de 2014

CRONOLOGIA DA HISTÓRIA I - Prefácio à História da Filosofia - SETAD - Seminário Teológico

.
SETAD
SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS
NO IPIRANGA
HISTÓRIA DA FILOSOFIA
Prof. Pr. Renato Moura
 O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução (Provérbios 1.7).


CRONOLOGIA DA HISTÓRIA (ocidente)


Pré-história - Das origens do homem até c. 4000 a.C.
A Pré-história abrange um período de 98% da história da humanidade. E julgavam não haver registros desse tempo, pois o advento da escrita só deu-se por volta de 4000 a.C. e assinala o fim dessa época.

Entretanto, os pré-históricos nos legaram desenhos e pinturas rupestres (gravações em rocha), além de objetos de suas colonizações que os trabalhos dos arqueólogos conseguem avaliar e fornecer datas e modos de vida daqueles povos.

Idade Antiga ou Antiguidade - de 4000 a.C. (advento da escrita) a 476 d.C. quando houve a queda do Império Romano do Ocidente.

Foi Odoacro, rei dos hérulos, povo bárbaro, quem depôs o imperador Rômulo Augusto, enviando em seguida, insígnias ao Imperador Romano do Oriente Zenão I, e este o convidou a submeter-se ao imperador legítimo Julio Nepos. Mas, Odoacro não aceitou e por fim foi reconhecido. Ele deixou aos romanos cargos menores e o livre exercício do cristinismo.
Nesse período (Antiguidade) que se estendeu desde a invenção da escrita (4000 a.C. a 3500 a.C.) até a queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.) e início da Idade Média (século V). Neste espaço temporal verificamos que as chamadas civilizações antigas, que conhecem a escrita, coexistem com outras civilizações, escrevendo sobre elas (Proto-História).
Diversos povos se desenvolveram na Idade Antiga. As civilizações de regadio - ou civilizações hidráulicas - (Egito, Mesopotâmia, China), as civilizações clássicas (Grécia e Roma), os Persas (primeiros a constituir um grande império), os Hebreus (primeira civilização monoteísta), os Fenícios (senhores do mar e do comércio), além dos Celtas, Etruscos, Eslavos, dos povos germanos (visigodos, ostrogodos, anglos, saxões, etc) e outros.
A Antiguidade foi uma era importantíssima, pois nessa época tivemos a formação de Estados organizados com certo grau de nacionalidade e territórios e organização mais complexas que as cidades que encontramos antes desse período da história.
Algumas religiões que ainda existem no mundo moderno tiveram origem nessa época, entre elas o cristianismo, o budismo, confucionismo e judaísmo.
O próprio estudo da história começou nesse período com Heródoto e Tucídides, gregos que começaram a questionar o mito, a lenda e a ficção –  do fato histórico, narrando as Guerras Médicas e a Guerra do Peloponeso respectivamente.


Idade Média  - De 476 séc. V d.C .a 1453 século XV d.C. - (Surgimento de Maomé-nascido em 570 d.C. em Meca) Os muçulmanos acreditam que no ano de 610 d.C. quando Maomé tinha 40 anos, num dos seus retiros para orar nas cavernas do Monte Hira, ele teria recebido a visita do anjo Gabriel que o mandou recitar uns versos enviado por Deus. Aqueles versos foram, mais tarde, incorporados ao Alcorão. Também teria dito que, ele seria o último dos profetas enviado á humanidade; e teria precedido: Jesus, Davi, Moisés, Jacob, Isaac, Ismael e Abraão.  
A Idade Média pode também ser dividida da seguinte forma:
Idade Média Antiga (ou Alta Idade Média ou Antiguidade Tardia) que decorre do 
século V ao X;
Idade Média Plena (ou Idade Média Clássica) que se estende do século XI ao XIII;
Idade Média Tardia (ou Baixa Idade Média), correspondente aos séculos XIV e XV.
Fim da idade Medieval - Tomada de Constantinopla pelos turcos 
Otomanos-Maomé II em 1453).

Renascença – Período de transição Séc. XV d.C. ao Séc. XVI d.C.

Idade Moderna - De 1453 - Séc. XV até 1789 - Séc. XVIII fim da revolução francesa.
Idade Contemporânea - De 1789 Séc. XVIII até aos dias atuais


O quê devemos entender quando dizemos "Idade Média"? (De 476 séc. V d.C .a 1453 século XV d.C.). Esse termo refere-se a uma divisão do tempo que engloba praticamente 1.000 anos de história do continente europeu (. Essa classificação para o período - "Média" - foi uma forma de os homens dos séculos 14 e 15, dos reinos italianos, mostrarem que eram inovadores, modernos, transformadores.
Esses homens - pintores, artistas e pensadores do chamado Renascimento - achavam que estavam rompendo com um período culturalmente atrasado do mundo ocidental, dominado pelo pensamento da Igreja católica. Assim, os renascentistas classificavam-se como "modernos" e acreditavam que estavam fazendo renascer o esplendor das culturas grega e romana da Antiguidade.
Entre a Idade Moderna e a Idade Antiga havia, portanto uma idade intermediária, que ficava no meio, sendo a média entre esses dois períodos. Assim nasceu o conceito de Idade Média. Essa classificação, na verdade, é uma simplificação preconceituosa, pois classifica uma cultura como inferior a outra e resume a história de diversos povos que viviam na Europa como uma só história.
De qualquer forma, o estudo desse período é extremamente importante, para podermos entender diversos aspectos da história do mundo ocidental.

Roma, Ocidente e Oriente

A Idade Média tem como marcos de seu começo e seu fim duas datas que se referem ao Império Romano. Seu início é marcado pela tomada de Roma pelos germanos: a derrubada do Império Romano do Ocidente ocorreu no ano de 476. O fim da era medieval é dado pelo ataque de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, tomada pelos turcos em 1453.

Alta e Baixa Idade Média

Para compreender melhor esse vasto período, costuma usar-se uma subdivisão temporal entre Alta e Baixa Idade Média. A Alta Idade Média é o primeiro momento, quando ocorreu formação de diversas sociedades na Europa e se passou entre os séculos 5 e 10. Foi nesse período que se formaram os feudos, estabeleceram-se as relações de suserania e vassalagem, e o poder da Igreja Católica constituiu-se e fortaleceu-se.
Já o período da Baixa Idade Média, sua segunda e última fase, foi aproximadamente do século 10 ao século 15. A partir dessa época, novas idéias e novas práticas foram surgindo e houve um processo de decadência das instituições feudais, que se formaram ao longo dos cinco séculos anteriores.

Idéias equivocadas sobre a Idade Média

No entanto, mais do que pensar em auge e decadência, nascimento e morte de uma época é importante entender que todos os aspectos que formaram o pensamento e as práticas medievais estão longe de representar um cenário único, um panorama unitário.
A idéia de Idade Média desde muito tempo esteve associada a atraso, a uma época de "trevas" no conhecimento, de pouca liberdade e de restrita circulação de idéias. Embora essa concepção não esteja totalmente errada, de maneira nenhuma podemos imaginar que foi somente isso que ocorreu no continente europeu durante os 1.000 anos de duração do período medieval.
Por que não podemos dizer que a Idade Média foi uma época só de atraso para os povos europeus? Porque, embora impregnada pela mentalidade religiosa, a cultura floresceu, como comprova a arquitetura da época, com suas grandes catedrais. Da mesma maneira, no interior da Igreja, diversos pensadores se esforçaram para conciliar a religião cristã com a filosofia grega, em especial a de Aristóteles. Ao mesmo tempo, assentando-se sobre a organização social e jurídica do antigo Império Romano, a Igreja contribuiu para civilizar as tribos e reinos bárbaros. Ao mesmo tempo, se é fato que durante a Alta Idade Média a economia esteve praticamente centrada na agricultura, isso ocorria porque os feudos produziam grande parte dos produtos que necessitavam consumir e a circulação de pessoas era restrita numa Europa povoada por fortificações isoladas uma da outra. No entanto, nem sempre esse cenário correspondeu à Europa inteira.

Além dos Feudos

Assim, nem todas as relações sociais e de produção estavam concentradas nos feudos, com os senhores e servos. A partir do século 10, os povos que não se encaixavam nesse esquema, que viviam de outras atividades, como comércio e negócios, começaram a morar no entorno dos feudos, nas áreas de passagem e de feiras.

Enfim, não podemos mais continuar repetindo que a Idade Média (séculos 5 a 15) seja um período "de trevas", de falta de conhecimento e de opressão contra os povos. Repetir isso é complicado porque estaremos concordando com os artistas renascentistas, os "modernos", que tinham uma visão preconceituosa sobre o período medieval.

Na verdade, a própria Idade Moderna (a partir do século 15) foi conseqüência de muitas conquistas medievais, como o renascimento comercial da Europa (século 11), obtido principalmente devido à ação das Cruzadas (séculos 11 e 13).

Renascença – Período de transição Séc. XV d.C. ao Séc. XVI d.C.

Idade Moderna - De 1453 - Séc. XV até 1789 - Séc. XVIII fim da revolução francesa.
Idade Contemporânea - De 1789 Séc. XVIII até aos dias atuais

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 CRONOLOGIA DA VIDA NA TERRA 

(segundo a Teoria Evolucionista)

Apresentação segundo as suposições mais aceitas pelos evolucionistas; os quais se fiam na “teoria da evolução” do naturalista britânico Charles Robert Darwin (12/02/1809 —19/04/1882)
Darwin estudou medicina na universidade e depois teologia. É interessante ressaltar que o único diploma que o pesquisador conseguiu obter foi o de ‘Teologia”.
Nosso registro cronológico, na 2a. parte está de acordo com dados históricos.

Porém, os métodos das datações geológicas podem ter margens de erros grosseiros dependendo do utilizado, das condições das amostras e do caráter do pesquisador. Portanto, há redatações consideráveis nos fósseis encontrados.

Discordando dos evolucionistas os criacionistas consideram abusivas as conclusões como a apresentação de antepassados do Homo sapiens com traços simiescos. Para eles o que foi apresentado mesmo, não passou de fósseis de macacos.

4 Ba. Surgimento da vida - organismos unicelulares
3 Ba. Seres capazes de realizar fotossíntese
2 Ba. Seres pluricelulares
1 Ba. Seres multicelulares
600 Ma. Animais simples
570 Ma. artrópodes
550 Ma. Animais complexos
500 Ma. surgimento dos peixes e proto-anfíbios
475 Ma. vegetais terrestres
400 Ma. Insetos e sementes
360 Ma. Anfíbios
300 Ma. répteis
230 Ma. surgimento dos dinossauros
200 Ma. primeiros mamíferos
150 Ma. primeiras aves
100 Ma. surgimento das flores
65 Ma. Extinção dos dinossauros.


A vida na Terra
Era
Era primitiva
Era primária
Era secundária
Era terciária
Era quaternária
Duração
Mais de um bilhão de anos
300 milhões de anos
150 milhões de anos
50 milhões de anos
Um milhão de anos
Caracterís-
ticas

Intenso vulcanismo;
Formação dos oceanos, lagos e rios;
Cadeias de montanha;
Primeiras formas de vida (algas e bactérias).
Aparecimento de florestas pantanosas e grande quantidade de plantas pelos continentes;
Surgimento de insetos, peixes, répteis e anfíbios;
Fósseis de animais
Plantas floridas e frutíferas Plantas coníferas;
As primeiras aves;
Primeiros mamíferos;
Répteis gigantes (os dinossauros).;
Formação de cadeias de montanhas rochosas;
Desenvolv. dos primatas;
Desenvolv. dos símios (macacos);
Aparecem os hominídeos (Australopithecus)


Aparecimento do homo sapiens;
Período em que vivemos.
Outras afirmações:
O homo sapiens teria surgido  entre 250 a 150 mil anos





40000 a.C.
Colonização da Eurásia (massa que forma em conjunto a Europa e a Ásia) e a Oceania pelo “Homo sapiens” que teve suas origens nas savanas de África entre 130.000 a 200.000 anos atrás; colonizando as Américas apenas há 10.000 anos.
30000 a.C.
Fim do Neandertal – Povoamento da Austrália e América do Norte.
20000 a.C.
Período Magdaleniano; Pinturas de Altamira; Pinturas rupestres de Lascaux.
10000 a.C
Início da agricultura (sudoeste asiático).
9000-8000 a.C.
Início do pastoreio; Ocupação do Oriente Próximo; Surgimento da cidade-estado.
8000-6000 a.C.
Fundação de Jericó; na Anatólia, fundição do cobre; primeiros objetos cerâmicos.
Na Grécia: início da agricultura.
5000-4000 a.C.
Fundição do bronze; uso do arado. Celeiros na Europa; Aldeias Neolíticas nas margens do Nilo; Ocupação agrícola do Egito; Fundação da 1ª dinastia do Egito: faraó Narmer.
3500 a.C
Invenção da escrita; invenção da roda; primeira cidade na China; civilização Suméria; Lã na Mesopotâmia; domesticação de carneiros, cabras e ovelhas na Anatólia; domesticação do cavalo e do camelo; desenvolvimento minério na Anatólia.
3000 a.C.
Civilização minóica (Creta); Construção das pirâmides; Cerâmica nas Américas; Caral, primeira cidade americana.
2000 a.C.
Fundação do império Assírio; Código de Hamurábi; Império dos Hititas. Novo Império Egípcio; Abissínios no Alto Egito. No Peru, trabalho em metal.
1700 a.C.
Domínio do Egito pelos Hicsos.
1500 a.C.
Arianos dominam norte da Índia; Início da civilização micênica, na Grécia; Escrita linear, em Creta.Destruição da Creta minóica.
1200 a.C
Surge o judaísmo; Êxodo judaico; Fenícios desenvolvem o alfabeto; Início da Idade do Ferro no Próximo Oriente; Fim do império Hitita.
1000 a.C.
Rei David une Judá e Israel; Expansão ariana a leste (Índia); Apogeu do reino de Israel; Etruscos chegam à Itália; Fenícios no Mediterrâneo.
900-800 a.C.
Reinado de Salomão em Israel; Separação de Judá e Israel em dois reinados; O Egito invade Judá e Israel.
700 a.C.
Apogeu militar assírio; Apogeu do império Babilónico; Fim do reino de Israel; Fundação de Roma; Colônias gregas Jogos Olímpicos.
600 a.C
Primeiras moedas (Lídia); Trabalho em ferro; Queda do Império Assírio; Cativeiro judeu em Babilônia; Assírios conquistam o Egito.
500 a.C.
Reinado de Dario I; Revolta jônica contra os persas; Fim do império Babilónico e domínio deste pelo império Aqueménida; O rei Nabucodonosor destrói Jerusalém e expulsa os Judeus; Ciro, o Grande, rei dos Persas; Domínio persa da Fenícia; República romana; Clístenes institui a democracia; Tales de Mileto, início da filosofia ocidental; O ferro expande-se ao sul do Saara.
400 a.C.
Período clássico grego; Confederação de Delos.
300 a.C.
Felipe II da Macedônia; Alexandre Magno; Ptolomeu I no Egito.
200 a.C
Roma domina a Itália central; Roma conquista a Espanha; Fundação da Biblioteca de Alexandria; Primeira Guerra Púnica; Segunda Guerra Púnica.
100 a.C.
Roma conquista a Macedônia; Grécia sob domínio romano; Guerra civil, em Roma

1 a.C.
Vitória parta sobre Roma; Cidadania romana em toda a Itália; Conquista da Gália por César; Guerra Civil romana, ascensão de César; Calendário Juliano; Fim da República, Augusto imperador.
séc. I
Advento de Cristo; Destruição do Templo de Jerusalém; Roma invade a Grã-Bretanha;

 

A ERA CRISTÃ E A DIVISÃO DA HISTÓRIA

A referência de maior aceitação para se contar o tempo, atualmente, é o "nascimento de Cristo".
Mas já houve outras referências importantes:

1) Os gregos antigos tinham como base cronológica o início dos jogos olímpicos.
(Os Jogos Olímpicos antigos eram um festival religioso e atlético da Grécia Antiga que se realizava de quatro em quatro anos no santuário de Olímpia em honra de Zeus. A data tradicional atribuída à primeira edição dos Jogos Olímpicos é 776 a.C..
Os Jogos Olímpicos eram os mais importantes jogos pan-helénicos, tendo sido proibidos pelo imperador cristão Teodósio I em 393 da era atual, por serem uma manifestação do paganismo).

2) Os romanos, a fundação de Roma.
(Roma teria sido fundada em 21 de abril de 753 a.C.)

3) Ainda hoje, os árabes contam seu tempo pela Hégira, a emigração (não fuga) de Maomé de Meca para Medina.
Hégira é a era muçulmana, que tem como início a fuga, diga, emigração de Maomé de Meca para Medina, em 622 da Era Cristã.
Maomé, sendo perseguido na cidade de Meca, foi obrigado a fugir, (diga emigrar) para outro lugar: Yatrib (posteriormente Medina). A esse acontecimento marca o início do calendário muçulmano.
4) Calendário Judaico
Segundo o ensino rabínico, o calendário judaico existe há mais de 3300 anos, quando Deus mostrou a Moisés a Lua Nova, no mês de Nissan, duas semanas antes da libertação dos filhos de Israel do Egito, no ano 2448 após a Criação do Mundo. A partir dessa época, o povo judeu recebeu um calendário especial, diferente dos outros já existentes: é lunissolar – os meses seguem as fases da lua, porém faz consideração as estações do ano. O Ano Novo (Rosh Hashana) para os judeus começa a 7 de outubro. Os anos têm 353 dias quando são "defeituosos", 354 os "regulares", e 383 dias os "perfeitos" ou "abundantes". O Ano Novo (Rosh Hashana) dá início ao período de dez dias de penitência, que vai até o Dia do Perdão (Yom Kipur). O calendário israelita é lunissolar, com anos solares e meses lunares. Para se ajustar os meses ao ano solar, intercala-se um mês nos anos 3, 6, 8, 11, 14, 17 e 19 de um ciclo de 19 anos. Os meses são fixados alternadamente com 29 e 30 dias. 

ATUALMENTE (MAIO/2014)
O CALENDÁRIO JUDÁICO MARCA 5774   

O CALENDÁRIO CRISTÃO  2014. 


Séc I d.C.   
 01 ao 100
Séc II d.C.   
101 ao 200
Séc III d.C.   
201 ao 300
Séc IV d.C.   
301 ao 400
Séc V d.C.   
401 ao 500
Séc VI d.C.   
501 ao 600
Séc VII d.C.   
601 ao 700
Séc VIII d.C.   
701 ao 800
Séc IX d.C.
801 ao 900
Séc X d.C.
901 ao 1000
Séc XI
1001 ao 1100
Séc XII
1101 ao 1200
Séc XIII
1201 ao 1300
Séc XIV
1301 ao 1400
Séc XV
1401 ao 1500
Séc XVI
1501 ao 1600
Séc XVII
1601 ao 1700
Séc XIX
1801 ao 1900
Séc XX
1901 ao 2000
Séc XXI
2001 ao 2100
Séc I a.C.
-01 ao -100
Séc II a.C.
-101 ao -200
Séc III a.C.
-201 ao -300
Séc IV a.C
-301 ao -400
Séc V a.C.
-401 ao -500
Séc VI a.C.
-501 ao -600
Séc VII a.C.
-601 ao -700
Séc VIII a.C.
-701 ao -800
Séc IX a.C.
 -801 ao -900
Sé X a.C.
-901 ao -1000
Não existiu um ano zero. Pelo que o ano 1 a.C foi imediatamente sucedido pelo ano 1 d.C.).
ANNO DOMINI (em Latim: "no ano do Senhor"), também apresentado na sua forma abreviada A.D. é uma expressão utilizada para marcar os anos seguintes ao ano 1 do calendário mais comumente utilizado no Ocidente, designado como "Era Cristã" ou "Era Comum" (termo preferido por quem tenta evitar referências religiosas). Em português, é usual utilizar a abreviatura d.C. - ou seja, depois de Cristo para o mesmo efeito. Da mesma forma, se utiliza a.C. para designar os anos antes de Cristo. Esta era cronológica, que é globalmente adaptada, mesmo em países de cultura majoritariamente não cristã, para efeitos de unanimidade de critérios em vários âmbitos, como o científico e comercial, foi organizado de forma a contar o suposto ano do nascimento de Cristo como ano 1, marcando uma linha divisória no tempo. A contagem dos anos assemelha-se à ordem dos números inteiros (com a exceção de que não existiu um ano zero - pelo que, o ano 1 a.C. foi imediatamente sucedido pelo ano 1 d.C.), como também é comum referir-se aos anos antes de Cristo por números inteiros negativos e os anos depois de Cristo por números inteiros positivos.

Prof. Pr. Renato Moura