DISSE JESUS: "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. NINGUÉM VEM AO PAI, A NÃO SER POR MIM (João 14.6).

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

O ADVOGADO LUÍS GAMA foi declarado "Patrono da Abolição da Escravidão do Brasil". O feito deu-se através da recente Lei 13.629 de 16 de janeiro de 2018, sancionada pelo presidente Michel Temer.

O ADVOGADO LUÍS GAMA, foi declarado "Patrono da Abolição da Escravidão do Brasil". O feito deu-se através da recente Lei 13.629 de 16 de janeiro de 2018, sancionada pelo presidente Michel Temer.

            Luís Gonzaga Pinto da Gama nasceu em Salvador aos 21/06/1830 e faleceu em São Paulo aos 24/08/1882. Cento e trinta e três anos depois do seu falecimento, mais precisamente no dia 3 de novembro de 2015 a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – seção São Paulo, outorgou-lhe o título de "advogado" já que, por não ser formado, atuara como rábula ou provisionado nos meios jurídicos.

            Filho de mãe negra livre e pai branco, fora feito escravo por ter sido vendido por Luís Cândido Quintela, amigo intimo de seu pai, ao capitão do Patacho, um barco a vela de 2 mastros; contava nessa época com a idade de 10 anos. Foi conduzido à São Paulo para ser vendido como escravo mas, como era baiano foi rejeitado porque sua origem tinha fama de ser insubordinada, assim, foi entregue então a um comerciante. Era analfabeto e esta condição perdurou até os seus 17 anos.  Após longo período de sofrimentos e vicissitudes aos quais vencera corajosamente, arregimentou e conseguiu por vias judiciais a própria liberdade. 

           Luis Gama fora um menino livre e depois escravo, mas tornou-se homem livre, liberto do analfabetismo envolveu-se com a parte culta da sociedade. Atuou em diversas profissões e escalou várias posições sociais: escravo do lar, soldado, ordenança, copista, secretário, tipógrafo, jornalista e advogado além de autoridade reconhecida em seu meio. Na área jurídica passou a atuar na advocacia em favor dos escravos; aos 29 anos, consagrou-se como autor respeitável e tido como "o maior abolicionista do Brasil" foi legitimado pela Lei nº 13.629, de 16 de janeiro de 2018.
              
                  Pastor Renato Moura
“Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança” (Romanos 15.4).