Uma
amiga daqui da net, escreveu um artigo no qual expôs a sua revolta diante da
frequente onda de malignidade que todos os dias se pode ver nos noticiários. De
maneira objetiva ela relacionou alguns casos que ultimamente tem surpreendido e
assombrado a sensibilidade das pessoas de bem.
O
título do seu texto é: “A crueldade mora ao lado”. A última frase que ela
inseriu foi... Como diz o Datena: "Me ajuda aí”.
O link para leitura completa do artigo dela está no final desta edição.
Diante
do que ela argumentou, resolvi responder-lhe da seguinte maneira:
Olá amiga Marli Terezinha!
Quero
felicitá-la pelo texto que você postou. Ele está escrito com uma sequencia que
se completa e passa exatamente a ideia do que, acredito, você queria passar.
Colocou até uma frase do renomado filósofo (Nietzsche)...
Você tem razão em se revoltar contra as
atrocidades destes dias; tentarei responder-lhe com todo carinho que você
merece.
Sabe, a Bíblia nos alerta pelos escritos de
João que:
“O mundo
inteiro jaz no maligno” (IJo 5.19).
Quando
o escritor sagrado assim se manifestou, ele mencionou o mundo como o “kósmos”
dos helenos ou gregos; pontilhou não só às “polis” gregas ou o mundo conhecido,
não se limitou às circunscrições geográficas. João afirmou que o mundo estava
morto no maligno! Não quero falar sobre a influência sob a qual o mundo, na
concepção de João, está apático, impassível e inerte. Só pretendo mostrar
algumas áreas de alcance do mal espiritual, pois quando o apóstolo se referiu
ao mundo o fez em grego, o idioma em que foi escrito o Novo Testamento. Assim, compreende-se
a abrangência da atuação do mal em todas as áreas do conhecimento, e, embora
seja identificado facilmente mais em umas e menos em outras, fica difícil
quantificar sua influência até o estouro do vulcão que aparentemente estava
hibernando.
A
mídia escrita (jornais, revistas, outdoors); audiovisuais (cinema, televisão,
internet); as artes cênicas e musicais, além de outras, têm sido frequentemente
o foco utilizado pela malignidade para direcionar ou cauterizar a consciência
humana. E se as vítimas aceitarem em prosseguir do mesmo modo, sem buscarem a
ajuda de Deus, o Pai das luzes, seguirão para perdas trágicas porque:
“Um
abismo chama outro abismo” (Salmo 42.7).
Por
isso, até as músicas que ouvimos devem ser cuidadosamente escolhidas. Um som sinistro
associado a um estado de tristeza ou mágoa profunda (que para especialistas são
sintomas que prefiguram a depressão) pode desencadear pensamentos suicidas.
Este
entendimento pode ser conferido no site da US National Library of Medicine - http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2555420/ que
afirma em seu parágrafo 4º: a experiência da música só implica, assim, à
percepção de sequencias intencionais organizadas de motor que atua como a causa
da informação auditiva temporalmente síncrona. De acordo com o mecanismo de
simulação implementado pelo sistema de neurônios-espelho humano. Uma rede é interligada
por ouvir determinados sons musicais... Os movimentos em grande escala de notas
diferentes para os pequenos movimentos sutis de diversos timbres. Isto permite
a correpresentação da experiência musical, emergindo do recrutamento neural
compartilhado e temporalmente síncrono de mecanismos do “remetente e do
observador” da mensagem musical. Esta representação compartilhada musical tem
um potencial semelhante para a comunicação como a linguagem ou uma ação conjunta.
Dessa maneira, entendo que
músicas que enaltecem a Deus e reconhecem o sacrifício de Cristo como
substituto que assumiu o nosso lugar na cruz, produzem em nossa alma paz,
alegria e confiança. Assim sendo, conseguimos a harmonia interior que
necessitamos para alcançarmos vitória em todas as áreas da vida!
“Portanto não vos
entristeçais; porque a alegria do Senhor é a vossa força” (Neemias 8.10c).
JESUS – o “sumo pastor” das
nossas almas, em Seu ministério terreno estando com os seus discípulos, viu e
anteviu a grande missão de resgate dos seres humanos. Um dos doze que o seguiam,
cujo nome era Mateus, explicitou a ocasião da seguinte maneira:
“E percorria
Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o
evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E,
vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e
desgarradas, como ovelhas que não têm pastor. Então, disse aos seus discípulos:
A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da
seara, que mande ceifeiros para a sua seara” (Mateus 9.35-38).
O ser humano natural é como
uma “ovelha sem pastor” que busca incessantemente a felicidade e não a
encontra. O que encontra são apenas flashes momentâneos que traduzem uma
pequeníssima amostra grátis que, às vezes, nem remedeia o estado doentio do(a)
filho(a) desgarrado(a) pois, oferecem-lhe tão somente “placebo”.
Enquanto certos homens tidos
como sábios são adeptos da teoria do caos em suas elocuções: “O mal só pode ser vencido por outro mal” (Jean-Paul Sartre)... Os
ensinamentos amorosos de Jesus, o Mestre dos mestres, continuam a ecoar
através dos séculos e chegam até nós com veracidade comprovada:
“O ladrão não vem senão a
roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com
abundância. Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas”
(João 10.10,11).
“Vinde a mim, todos os que
estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e
aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso
para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus
11.28-30).
“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo:
É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mateus 18.18).
O apóstolo
Paulo, um dos mais cultos entre os seguidores dos ensinos de Cristo, (instruído
na cultura grega, hebraica e romana) concluiu que o pecado, que nada mais é
senão a inobservância aos preceitos divinos, era a causa do avanço da
malignidade e poderia até levar à morte. No entanto, aquele homem, conhecido
como o apóstolo dos gentios, porque estendeu a difusão do Evangelho de Cristo
para além das paragens judaicas, afirmou categoricamente que a glória, a
supremacia e o triunfo estavam no amor.
“Onde está, ó morte, o teu
aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o
pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por
nosso Senhor Jesus Cristo” (ICo 15.55-57).
É verdade! Jesus
nos proporciona condições de sermos bem sucedidos, isto não significa estarmos em
ótima situação econômica. Significa sim, estar em harmonia espiritual com Deus
o criador de todas as coisas, estar em paz com os nossos semelhantes e em
consonância com a graça de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Para darmos
amor, precisamos tê-lo dentro do nosso próprio coração!
Só depende de
nós: continuar sofrer as mazelas do mundo ou abrir a porta do coração para Jesus.
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém
ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e
ele comigo” (Apocalipse 3.20).
Que Deus nos abençoe!
Abraços, Renato
Moura.
Olá Pastor Renato, li seu comentário em meu blog com muito carinho e fiquei um pouco mais em paz comigo mesma.
ResponderExcluirAí, ao vir aqui em seu espaço me deparo com sua demonstração de humildade em colocar meu pobre texto em seu blog. Eu tenho me feito várias perguntas, fico na espera de respostas e algumas vieram com sua amável e dedicada postagem. Obrigada ! Tenha um dia abençoado!