IGREJAS CRISTÃS FECHADAS
O motivo que me levou a escrever esse artigo com
dois focos, não é o que o título sugere. Quero dizer, não exatamente para as
duas observações.
Acredito que, subjetivamente a designação também
serviria para a segunda. E, surpreendentemente, por mais espantoso que seja o
mesmo título serve sim, para as duas ponderações.
Analise esse abreviado e tire você mesmo as suas
próprias conclusões.
CHINA
De acordo com agências internacionais, a China
pretende fechar completamente as igrejas Evangélicas. Um processo gradual que
abrangerá três etapas está em andamento. Essas informações foram obtidas a
partir de uma comunicação feita em abril pela “Associação de Ajuda à China”,
uma ONG que envia obreiros em missão para aquele país.
Entre os meses de janeiro a junho, o objetivo era o
de catalogar todas as igrejas que funcionam nas casas. As autoridades montam um arquivo geral com as informações
que julgam necessárias e formam um dossiê minucioso sobre os envolvidos. Em um
documento publicado no mês de setembro p. p., em aula de treinamento mantida
pela “Administração Estatal para Assuntos Religiosos da China”, a intenção
apareceu claramente exposta.
O plano deixa claro que, na etapa dois haverá, até
dois anos adiante, uma coação para que “voluntariamente” as igrejas sem
registro se filiem ao “MPTA-Movimento Patriótico da Tríplice Autonomia”, o que
permitirá um monitoramento integral sobre tudo o que se passa nas igrejas. Para
a etapa de número três, que deverá ser concluída em até dez anos, as igrejas
que relutarem em adotar as novas regras impostas, terão seus lideres presos e
condenados até à morte e as igrejas fechadas.
INDONÉSIA
Autoridades da localidade de Aceh, ao norte da ilha de Sumatra, na
Indonésia, fecharam as portas de 17 igrejas cristãs e suspenderam suas
atividades, somente no mês de maio. A Expectativa é que mais igrejas serão
fechadas, pois, grupos radicais islâmicos e anticristãos continuam exercendo as
pressões contra os cristãos.
As igrejas foram fechadas devido a um acordo a que foram obrigadas a
assinar no ano de 2001, o qual definia uma igreja na província e apenas quatro
capelas. Entretanto o crescimento tem sido grande e novos acordos foram
firmados e, ao que parece, agora tornados sem efeito. Daí, o fechamento das
igrejas.
Na região
está em vigor a Sharia, lei islâmica que, a rigor, só deveria ser aplicada aos
muçulmanos. No entanto, as autoridades fazem vista grossa e extremistas entre a
população impõe seus preceitos e interpretações por conta própria. Essa
situação torna muito difícil a vida dos fiéis cristãos.
Representantes
do governo destacam que há desrespeito à “Pancasila”: lei fundamental dos cinco
princípios que regulamenta a convivência entre as comunidades religiosas.
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