DISSE JESUS: "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. NINGUÉM VEM AO PAI, A NÃO SER POR MIM (João 14.6).

segunda-feira, 29 de junho de 2009

ATRAVESSANDO O MAR VERMELHO - Moisés liderava o povo - era uma grande multidão. Aproximadamente seiscentos mil homens, além das mulheres e crianças.

Pr. Renato Moura
Para despertar a esperança do seu povo, quanto aos sinais futuros; Deus o leva a recordar os sinais operados no passado. Para ter a fé alimentada, não só com os sinais do passado, Ele manifesta o dom dos sinais presentes.
Moisés liderava o povo. - Era uma grande multidão. Aproximadamente seiscentos mil homens, além das mulheres e crianças. Estavam partindo do Egito, rumo a Canaã prometida – a terra que manava leite e mel. Estavam deixando a escravidão e toda a humilhação subserviência imposta pelo cativeiro. Caminhavam em direção a liberdade e a concretização das promessas feitas por Deus aos patriarcas. Viajam de Ramsses até Sucote, e depois, para Etã, à entrada do deserto. (Ex. 13.20) São dois, os sinais espetaculares manifestados no céu para direcionar os hebreus: uma coluna de nuvem para guiá-los de dia, e uma coluna de fogo para iluminar a noite. Para que pudessem caminhar de dia e de noite. (Ex. 13.21) Mas, uma caravana tão grande assim, e sofrendo com a altíssima temperatura daquela região oriental, tem extremas dificuldades nessa caminhada. Se não bastassem os problemas naturais daquelas condições, ainda tinham em seu encalço os carros do Faraó e os seus cavaleiros. A perseguição era feroz. O calor constante, as mulheres, as crianças, com seus passos lentos, forçam os filhos de Israel a parar a marcha e montar acampamento junto ao mar vermelho. Dos dois lados estavam as montanhas e à frente, o mar. Na retaguarda, os inimigos avançavam impetuosamente. Dava a impressão que eles estavam encurralados, que não tinham nenhuma saída diante de uma eventual batalha. O retorno era impossível. Eles sabiam que os seus escravizadores já estavam, perigosamente, se aproximando. E por mais incrível que possa parecer, esse era o lugar determinado por Deus a Moisés, para que o povo acampasse ali. Foi quando ouviram o barulho de muitas rodas. Um estrondo que se acentuava a cada segundo. Um som ensurdecedor, parecido com trovões... Uns vigias aproximam-se correndo e gritando: ― Moisés, Senhor, Senhor! o exército do Faraó, se aproxima, os nossos escravizadores estão chegando ! Alguns israelitas, de pequena fé, criticam a Moisés dizendo: ― Não havia túmulos lá no Egito, para que viéssemos, para morrer aqui neste deserto? Que situação desesperadora! Quanto sangue derramado! Que cruenta carnificina. Tudo isso, já se podia ver nas mentes dos incrédulos! Contrastando com tudo e com todos, o grande líder dos filhos de Israel não se deixa abater... Mesmo diante daquela terrível circunstância. Então, diante daquela situação de emergência... Ele pede socorro: Deus de Abraão, de Isaque e Jacó... ― MOISÉS, MOISÉS, POR QUE CLAMAS A MIM ? DIGA AOS FILHOS DE ISRAEL QUE MARCHEM... LEVANTA A TUA VARA, E ESTENDE A TUA MÃO SOBRE O MAR E ELE SE PARTIRÁ EM DOIS. O POVO PASSARÁ ENTRE DUAS PAREDES DE ÁGUA, PELO MEIO DO MAR EM SECO! (Ex. 14. 15,16).
O homem de Deus, ainda trêmulo, obedeceu. E quando ele levantou a sua mão sobre o mar... Um grande sinal foi manifestado: o Senhor Deus fez soprar um forte vento oriental por toda a noite... As águas se partiram, o mar se tornou em seco. E dessa maneira os filhos de Israel, surpresos e admirados, caminham como em terra firme pelo meio do mar vermelho. As águas pareciam dois muros: à direita e à esquerda. Aquelas paredes não permaneceram assim... Quando os inimigos, tentaram passar por aquele mesmo trajeto, os muros de águas foram se estreitando... Se estreitando... Os soldados egípcios ainda quiseram recuar. Mas, assombrados por uma situação jamais vista, não conseguiram voltar. Em pouco tempo o mar cobriu os carros e os cavaleiros... Faraó e os seus soldados, se afogaram no meio das águas... Assim o Senhor salvou a Israel! Libertação! O Senhor Jeová, interviu desde o céu, em favor do seu povo oprimido. Diante da majestosa operação divina, a alegria era contagiante. Moisés o líder, louva ao Senhor por ter recebido da parte do verdadeiro Deus, tão grande sinal. E para magnificar e glorificar os poderosos feitos do Senhor, tendo ainda em sua lembrança os ídolos do Egito, assim se expressa no seu cântico de louvor: ― Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu glorificado em santidade, terrível em louvores, fazendo maravilhas? (Ex.15.11) O grande protagonista daquele espetacular evento foi Moises, o maior entre todos os articuladores dos sinais e maravilhas do Velho Testamento. Veja o quê, em certa ocasião, aquele operoso servo de Deus proclamou: ― O Senhor teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis (Dt 18.15). Moisés estava fazendo menção de um outro libertador. Um libertador, que como ele, viria para dar liberdade aos sofredores escravos... Não mais do Egito, mas, sim, da escravidão espiritual que a humanidade vive aprisionada. Moisés profetizara sobre um outro profeta... Sem dúvida alguma, Moises falara sobre Jesus Cristo, aquele que viria, e que nós sabemos que já veio... O grande libertador da escravidão, do engano e do pecado: Jesus Cristo o Salvador!